Quando imaginava alguma cidade do Caribe eu pensava num lugar exatamente como a ilha de Antigua e Barbuda; casinhas coloridas, muita vegetação exuberante, frutas diferentes e praias por todos os cantos.
Esta ilha que durante muitas décadas foi colônia do Reino Unido tem uma praia para cada dia do ano. É sério, nada menos do que 365. Não é à toa que esta ilha é conhecida como a terra da praia e do sol!
Esse país é formado por três ilhas; Antigua, Barbuda e Redonda (não habitada), que fazem parte das Pequenas Antilhas.
Conheci Barbuda durante um cruzeiro pelo Caribe. Mas como nesse esquema de cruzeiro não dá muito tempo, infelizmente, para passear e conhecer um destino mais a fundo, a gente passou só 7 horas em Barbuda. Mas, pelo menos deu tempo de ter uma ideia do lugar e ficar com aquela vontade de quero mais!!
Logo que descemos do navio encontramos dezenas de lojinhas com fachadas coloridas, tudo bem turístico, é claro. Mas gostei de caminhar por lá ouvindo ¨fudge¨, o estilo musical da região. Ali perto também fica o mercado de frutas e o de artesanato. Na verdade, esperava mais do artesanato local. Quando fui só encontrei gente costurando roupa e muitas lojas fechadas nesse mercadinho, talvez pela hora que fui, no meio da tarde.
Depois de um rápido passeio pelos arredores do porto é hora de escolher uma excursão, já que a ilha é grande. A minha sugestão é quando descer do barco procure um dos muitos táxis que oferecem tours, com parada na praia. Nós fizemos um passeio com uma guia que falava espanhol, a simpática Olga, da República Dominicana, e foi ótimo.
Pagamos US$25 por pessoa pelo passeio, com direito a ficar na praia por 2 horas. Quase todas as vans (táxis) cobram o mesmo preço por esse tour. Mas para sair é preciso juntar umas 14 pessoas ou pagar muito mais por um táxi privado. Por isso, a minha dica é conversar com outros passageiros para fazer um grupo e aí negociar o trajeto e as paradas.
Durante o passeio fizemos uma parada rápida pra conhecer uma das primeiras igrejas da ilha. Depois percorremos parte da famosa Fig Tree Drive, que está cheia de plantações de banana, manga e coco. Pelo caminho provamos o famoso black pineaple (abacaxi preto), mas, sinceramente, o do Brasil é muito mais doce que esse.
Uma das coisas que mais me chamou a atenção foi a quantidade de casas abandonadas que encontramos pelo caminho. A Olga contou que se uma pessoa da família morre dentro da casa, todos que moram lá têm que abandonar o lugar, com todos os móveis dentro, até a casa desmoronar sozinha.
Segundo ela, isso é uma tradição religiosa local. É que eles acreditam que até a casa não cair, o espírito do morto continua lá dentro e por isso não podem ficar morando lá. Perguntei se ninguém arrombava a casa ou roubava as coisas, mas ela disse que não e que a criminalidade na ilha é baixa. Achei super curioso esse costume.
E já que Antigua e Barbuda é famosa pelas suas praias, a gente também visitou algumas. O mar é azul clarinho, bem da cor que a gente vê nas revistas, água morninha e areia fininha. A maior e mais populosa das ilhas é Barbuda, que tem cerca de 280 quilômetros quadrados.
Entre os turistas, as praias mais famosas são Dickenson e Runaway Bay, na parte noroeste da ilha. Além do mar espetacular, tem vários restaurantes simples na praia e alguns com wi-fi, na Dickenson.
Depois do banho e de uma caminhada pela areia, já foi hora de voltar para o porto. Durante a visita, pude ver que a influência britânica está bem presente por lá; os carros têm o volante do lado direito e o idioma oficial é o inglês.
Moeda local; dólar do Caribe Oriental (East Caribean Dollar), mas em muitos lugares aceitam dólar americano.
Capital; Saint John´s.
Como chegar; o aeroporto internacional que recebe voos dos EUA e da Europa fica a 8 quilômetros da capital. A outra maneira de ir é com os cruzeiros que visitam várias ilhas das Antilhas.
História; a ilha se independizou do Reino Unido em 1981 e hoje em dia pertence ao Commonwealth.
Festas; um dos eventos mais esperados é o carnaval, que acontece geralmente no final de julho ou começo de agosto.
Clima; tropical o ano todo. A época de furacão costuma ser de julho a outubro.
Mais informações, Site Oficial de Turismo visitantiguabarbuda.com
Você achou, Maria? Não tinha pensado nisso, mas pode ser. Abraços!
Linda. Olha tem pedaços parecidos com o Brasil.
Achei legal seu post.