A capital da catalunha não seria tão famosa se Gaudí não tivesse morado nessa cidade e feito tantas obras incríveis por lá, você não acha? Não é à toa que um dos lugares mais visitados de Barcelona é o Parque Güell. Então não perca estas dicas se você também está planejando visitar o Parque Güell.
Esse louco e belo parque, que também é Patrimônio da Humanidade, é enorme. No total são 12 hectáres; a área onde estão as obras de Gaudí ocupa 4 hectáres, o resto é área florestal que também está aberta ao público e tem várias trilhas para percorrer.
Como já deu pra perceber, o parque é grande. Eu sugiro reservar umas 2 horas se você quiser conhecer bem o lugar, caminhar sem pressa, aprecisar a vista e tirar várias fotos. O Parque Güell fica em uma região mais alta, no bairro de Gracià, e de lá se tem umas vistas legais de Barcelona.
Condomínio de luxo
A história do Parque Güell é curiosa. O lugar foi projetado por Gaudí a pedido do empresário Eusebi Güell (que era o dono dessas terras) em 1990. No início a ideia era fazer ali um condôminio de luxo.
Por isso na entrada principal onde estão as casas coloridas, a da direita foi projetada para ser a portaria e a da esquerda, a casa do zelador. As escadarias, os jardins, o salão das colunas e a parte de cima foram desenhados para que fossem áreas de uso comum dos moradores.
Mas depois que o projeto ficou pronto, esse lugar nunca virou o tal do condomínio de luxo porque ficava longe do centro da cidade. Com o tempo, Eusebi Güell acabou vendendo o espaço, junto com as obras de Gaudí, para a prefeitura que finalmente transformou esse lugar em parque público (antigamente não se pagava entrada).
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Cores e formas arrojadas
As obras do famoso arquiteto modernista se destacam sempre pelas suas formas extravagantes e coloridas. Ele foi o pai do ¨trencadis¨, essa técnica que une pequenos pedaços de azulejos.
Agora que você já sabe um pouco mais da história, veja quais são as principais áreas para visitar do Parque Güell.
– Casa del guardia (aquelas casas da entrada que foram projetadas para ser do zelador);
– A escadaria monumental, a do dragão, que fica na entrada principal é onde está a salamandra colorida que é um dos cartões postais de Barcelona.
– Teatro grego ou praça da natureza (é a área aberta com piso de areia que fica na parte de cima onde estão os bancos sinuosos e coloridos de azulejos).
– Colunas do viaduto (são quase 3 quilômetros) de colunas tortas feitas de pedra. Essa parte eu sugiro conhecer por dentro e também por cima para entender melhor o sentido dessa obra que foi feita para que carros e carruagens passassem ali por cima.
– Sala Hipóstila (em alguns lugares dizem que são 100 colunas, mas são 86 no total. Essas colunas têm 6 metros de altura e a maioria são retas. O teto também é todo decorado com mosaicos. Uma coisa muito curiosa, a água da chuva passa por uns canos que estão no piso de cima, escorrem por essas colunas até chegar a uma cisterna subterrânea onde a água fica armazenada).
Museu Gaudí
Gaudí morou vários anos dentro do parque na Torre Rosa, que hoje é a casa museu Gaudí. Ali dentro tem obras, objetos e móveis do arquiteto catalão mas é preciso pagar separadamente para conhecer porque essa visita não está incluída no ticket da entrada.
Chuva e clima
Bem no dia que fui conhecer o Parque Güell choveu de tarde. Comprei a entrada com um dia de antecedência e hora marcada pra entrar. A parte ruim é que não parou de chover e eles não trocam o dia da visita por chuva ou mau tempo.
Eu achei super ruim da parte do parque não trocar o dia ou oferecer outra alternativa mesmo porque é um lugar a céu aberto. Como no dia seguinte já ia embora, tive que fazer a visita com chuva mesmo. A sorte é que na metade da visita parou de chover e depois deu para passear melhor.
Por isso minha dica é checar a previsão do tempo antes de comprar o ticket. Além disso, se for temporada alta não deixe para comprar a entrada diretamente no parque no mesmo dia da visita porque você pode ficar sem.
Segunda dica, a entrada vale para o dia todo. Então se quiser passear com calma e visitar cada cantinho do Parque Güell, compre para o início da tarde ou da manhã. Porque se você comprar já para o fim do dia, não vai ter tanto tempo assim pra visitar.
Como chegar
Quem quiser ir com transporte público, os ônibus 24 e 92 param bem na frente do parque. Se optar pelo metrô, a estação mais próxima é Lesseps (linha 3). Dali a caminhada é de uns 10 minutos, ladeira acima, já vou avisando. Dica valiosa: vá pela Rua del Santuari de Sant Josep de la Muntanya que em algumas partes tem escada rolante, poupa um pouco de tempo e energia!
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Mais informações
A entrada principal fica na Carrer d’Olot, 78. O ticket custa 10 euros; crianças de 7 a 12 anos e maiores de 65, pagam 7 euros. Quem preferir fazer uma visita guiada, o preço é de 22 euros. Para comprar pela internet veja mais informações neste link.
O parque abre das 9h30 às 22h; 19h30 (é último horário permitido para entrar). Mas no inverno, dependendo do mês, o horário de fechamento é mais cedo, ao redor das 18h. Cheque no site oficial antes de ir.
Gostou destas dicas para visitar o Parque Güell? Tem mais alguma para compartilhar? É só deixar um comentário aí embaixo.