No último post mencionei 10 razões pelas quais os viajantes deveriam conhecer Malta. Bom, quem ficou com vontade, espero que vá logo e os que ainda não se convenceram, aí vão outras sugestões. Neste post vou escrever sobre a ilha de Gozo, que está a meia hora de Malta, em ferry.
Essa pequena ilha faz parte do arquipélago maltês, assim como a quase desabitada Comino. Com muito verde e poucas construções, Gozo é uma boa opção para um passeio de um dia.
A ilha tem cerca de 70 quilômetros quadrados e ao redor de 30 mil habitantes. Para quem gosta de ruínas arqueológicas e história, Gozo tem o Templo de Ggantija (em maltês significa gigante). Estudiosos acreditam que esse templo neolítico foi construído entre os anos de 3.600 e 3.200 AC e que o local foi habitado por gigantes, por conta do tamanho das suas rochas.
Para quem busca belas praias, a de Ramla é uma das mais famosas, por causa da sua areia dourada e macia. Próximo dali também está a Calipso Cave, muitos acreditam que foi nessa caverna que a ninfa Calipso manteve Ulisses preso por vários anos, como narra o poema “A Odisséia”, do grego Homero.
Outro cartão postal de Gozo é a Azure Window (Janela Azul), um grande bloco de pedra de 100 metros de altura. Esse material sofreu a erosão do vento e do mar e com o tempo se formou um arco natural no meio da rocha. Quando passeamos por Gozo, outra coisa que chama a atenção são as salinas, que compõe uma bela paisagem junto ao mar. Centenas delas se espalham próximo a Marsalforn, onde até hoje a extração de sal é feita manualmente.
A capital de Gozo é a pequena Victoria, que tem uma belíssima cidadela no topo da cidade. Para os que procuram souvenires, as joias e bijuterias feitas com a técnica de filigrana, um trabalho minucioso feito com minúsculos fios de prata ou ouro, são boas mostras do artesanato local.
Agora quando você visitar Malta, não deixe de conhecer também essa ilha dos prazeres. O nome já diz tudo! 🙂
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