O que fazer em Granada

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Granada é uma das cidades mais famosas da Nicarágua e também a mais visitada desse país centro-americano. A gente passou passou por lá durante a nossa honeymoonblogger e curtiu, mas achamos que os seus maiores encantos estão mesmo nos arredores da cidade. Confira aqui as melhores atrações dentro e fora de Granada.

O que visitar

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Granada é uma cidade pequena, principalmente a parte turística. Um dia é suficiente para conhecê-la, mas vale a pena ficar por lá uns 3 dias para também fazer alguns passeios fora da cidade. O seu cartão postal é sem dúvida a catedral com sua bela cor amarela.

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Para quem gosta de agito, a Rua La Calzada é onde há vários bares e restaurantes. No fim da tarde e na hora do jantar as mesas na calçada ficam lotadas de turistas e locais. Ah, nessa rua também tem várias agências que oferecem tours pela região.

Na Calle La Calzada o agito começa de tardezinha
Na Calle La Calzada o agito começa de tardezinha

A vantagem de Granada ser um lugar pequeno é que dá para fazer tudo caminhando. Nós fomos caminhando até o calçadão (10 minutos do centro). De lá saem os ferrys até a Ilha de Ometepe, quando a maré está alta, e também vários barcos que visitam as pequenas ilhas da região.

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Outro lugar para visitar é a antiga estação de trem (uns 15 minutos do centro). O lugar está meio abandanodo e só há uma antiga locomotiva na estação, mas o passeio vale para conhecer um pouco mais de Granada, já que a poucos quarteirões da área turística o panorama muda um pouco e dá para ter uma ideia de como vivem os locais. Nesse passeio notei como a cidade é pobre e muitas pessoas moram até mesmo em condições precárias.

Lendo um pouco mais sobre a Nicarágua, vi que o país é um dos mais pobres da América Latina. Obviamente que se a gente só fica nas áreas turísticas fica um pouco mais difícil enxergar isso. De qualquer maneira, achei a Nicarágua bastante segura e não senti medo em momento algum. Mesmo porque nem sempre pobreza é sinônimo de violência.

Seguindo a recomendação de um local, ainda tivemos tempo de subir ao campanário da Iglesia de la Merced para ter essas belas vistas de Granada. Recomendo subir no fim da tarde, mas fique de olho porque a visita encerra às 17h.

Foto: Esteban Mazzoncini
Foto: Esteban Mazzoncini

Arredores
Os vulcões Mombacho e Masaya são as duas grandes atrações próximas a Granada. Nós visitamos os dois vulcões com a Tierra Tour.

No primeiro dia visitamos o vulcão Masaya, que está ativo. Quando a gente chega bem perto do cráter sentimos um cheiro de enxofre forte. Para quem não curte muito caminhar, o Masaya é excelente porque dá pra chegar de carro até quase o seu topo. Depois de passar pelo cráter e apreciar a região, ainda é possível fazer algumas caminhadas dentro do parque.

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Depois de visitar o Masaya fomos até o famoso Mercado Masaya, uma feira com muitos produtos artesanais legais. Sandálias, roupas, objetos de decoração, máscaras e tantos outros produtos bacanas. Ah, no mercado vi vários restaurantes servindo comida local e com uma cara super boa.

Alguns dos souvenires que vendem nesse mercado
Alguns dos souvenires que vendem nesse mercado

Não almoçamos lá porque visitamos o mercado de manhã, mas fiquei morrendo de vontade de comer um vigorón, prato feito à base de mandioca e porco, servido numa folha de bananeira.

Ainda com o tour, depois do mercado fomos visitar uma fábrica caseira de cerâmica no vilarejo de Caterina. Mais do que uma simple visita, tivemos uma aula e um passo a passo de como uma peça de cerâmica é feita. Realmente eu não fazia ideia de todo o processo, é mega trabalhoso!!

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Ali me explicaram que todo o processo para fazer uma boa peça de cerâmica; dar forma ao barro, cozinhar o material no fogão a lenha, pulir, secar e por último pintar, pode demorar até 16 dias. Incrível!!

No dia seguinte fizemos outra excursão, a Mombacho Xpress. O vulcão Mombacho fica a 18km de Granada. O bacana desse lugar é que o vulcão fica dentro de um parque nacional. Você caminha sobre o vulcão no meio da floresta, a famosa evergreen forest e, se tiver sorte, pode até ver alguns macacos passeando no alto das árvores ou dar de cara com sapos coloridos como esse que conseguimos fotografar.

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Existem várias trilhas para caminhar dentro do parque. Nós fizemos uma de duas horas com guia e foi bacana. A única pena é que estava muito nublado então não deu para ter boas vistas desde lá de cima.

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Quem gosta de natureza pode passar uma ou mais noites no alojamento que fica dentro do parque. Por US$50 é possível passar uma noite nos dormitórios compartilhados, com café da manhã e jantar incluído.

As duas excursões que fizemos com a Tierra Tour foram de meia jornada. Eu gostei mais da primeira, a do Vulcão Masaya. Achei essa mais completa porque além do vulcão também visitamos o Mercado Masaya e a pequena fábrica de cerâmica. Recomendo as duas mas se tiver que escolher só uma, eu fico com a excursão ao Masaya.

Assista ao vídeo que fizemos na Nicarágua e conheça um pouco mais deste país encantador.

Onde ficar
A gente ficou quatro dias em Granada. As duas primeiras noites dormimos no modesto e aconchegante Hostel Glifoos. O lugar é novo, os quartos privativos têm suíte e a melhor parte é que o hostel fica bem pertinho da praça principal, mas mesmo assim o lugar fica longe do agito.

gliffoos granada
Foto: divulgação

E as duas últimas noites nós passamos no tranquilo Casa Barcelona, um lugar perfeito para descansar. Esse hotel fica um pouco mais afastado, a uns 10 minutos caminhando do centrinho, mas tem a vantagem de estar rodeado de muita vegetação. O hotel é pequeno, são seis quartos com suíte, ar condicionado e ventilador. Eles também alugam bicicletas, o que é uma ótima pedida para conhecer Granada.

casa barcelona granada
Casa Barcelona

Eu gostei muito de ficar hospedada no Casa Barcelona por conta da vizinhança. O hotel fica num bairro fora do circuito turístico e sempre que a gente chegava ou saía do hotel, tinha várias crianças brincando na rua e vizinhos sentados na calçada conversando. Aliás, a dona do estabelecimento é nicaraguense. Uma raridade em Granada já que a maioria dos donos de hotéis são estrangeiros.

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