Caminho por onde os maias viveram há séculos atrás. Hoje só vejo ruínas, mas com um pouco de imaginação consigo imaginar como eram as suas casas, o que eles vestiam, comiam e como eram os seus rituais de adoração. As Ruínas de Copán, em Honduras, são um dos sítios arqueológicos mais importantes da civilização maia.
Durante a nossa honeymoon blogger nós passamos uma tarde nas ruínas, que são Patrimônio da Humanidade. A grama super verde e as dezenas de araras que alegram esse lugar são detalhes que fazem dessa visita ainda mais interessante.
As guaras, como são chamadas as araras em Honduras, são a ave oficial do país. Em Copán elas são figurinhas carimbadas. Vermelhas, amarelas, verdes, alegremente elas pulam de galho em galho e costumam dar as caras mais no fim da tarde quando recebem comida dos trabalhadores do parque.
Tivemos a sorte de ficar até o fim da tarde, próximo das 16h, e na saída ganhamos esse presente, dezenas de araras estavam reunidas esperando pela gente. Toda vez que elas levantavam voo era um espetáculo tão lindo que preferi ficar olhando o céu em vez de fotografar.
Voltando às ruínas, além de toda a história e da beleza desse parque, o que mais gostei é que tem muito material para ver e que as construções estão bem preservadas.
É possível ver onde os maias costumavam jogar bola (campo de pelota), em um ritual conhecido como a vida e a morte. Assim como a Praça Maior, que era o lugar utilizado para observar o céu e onde eram celebrados os principais eventos.
Um dos lugares mais preservados é a famosa escada de hieroglifos. Esses degraus guardam a escrita mais extensa da cultura maia. Os maias levaram a sua cultura desde o México, passaram pela Guatemala, Belize, El Salvador até Honduras.
Essas ruínas são tão importantes que para os arqueólogos são consideradas o berço do desenvolvimento da cultura, das ciências e das artes maias.
Mais informações
As ruínas abrem diariamente das 9h às 16h. A entrada para estrangeiros custa US$15.
A única coisa que não curti é que não nos deram um mapa na entrada e não fizeram o menor esforço em tentar conseguir algum. Como a gente foi sem guia, pelo menos um mapa teria ajudado. Ainda bem que tínhamos baixado informação das ruínas no celular.
A entrada de US$15 é só para visitar as ruínas. Se quiser conhecer os túneis, o museu e outras partes, tem que pagar extra. Detalhe que não também não achei graça, já que US$15 acho um preço mais do que suficiente para uma atração turística.
Onde ficar
As ruínas ficam a poucos quilômetros da cidadezinha de Copán. Nós ficamos hospedados na cidade colonial de Santa Rosa de Copán, a 106km das ruínas.
Fizemos um bate e volta, foi um pouco cansativo mas preferimos descansar nessa cidadezinha colonial. A parte bacana de Santa Rosa é o seu pequeno e charmoso centro histórico.
Nós ficamos hospedados no belo Elvir Hotel, a três quarteirões da igreja principal. Esse hotel é uma delícia; tem piscina, um belo jardim e quartos espaçosos. Um lugar bacana para descansar e repor as energias depois de passar um dia nas Ruínas de Copán.
Se for a Santa Rosa não deixe de comer no La Hacienda, um restaurante local que serve um plátano frito (banana) delicioso.